Em meio a um clima de euforia, com presença de sócios, dirigentes, ex-dirigentes e companheiros da época de jogador, como Júnior e Andrade, o novo diretor executivo do Flamengo, e maior ídolo da história do clube, foi apresentado no salão nobre da Gávea. Zico, porém, não espera condescendência pelo seu retrospecto como jogador. Quer ser avaliado, e criticado, pela atuação como dirigente. A sua prioridade é dar ao Flamengo, até janeiro, um local adequado para treinamentos. Hoje, a equipe profissional se divide entre a Gávea e o precário CT em Vargem Grande, o Ninho do Urubu.
Antes de começar a coletiva, Zico fez uma homenagem ao funcionário Ayer Andrade, que completou nesta terça 50 anos de Flamengo, enquanto a presidente Patrícia Amorim lembrou que a data marca também os 30 anos do primeiro título brasileiro do clube. Referindo-se ao novo executivo do futebol da Gávea como o “nosso Zico”, ela prometeu todo o respaldo e pediu união em torno do ídolo para que o trabalho seja bem executado. Ele reafirmou que não será remunerado pelo clube e que tem capacidade para atrair investidores.
“De coração eu nunca saí aqui do Flamengo. Quando ainda era jogador, comprei o meu título de sócio proprietário para não perder essa ligação. Foram 20 anos dedicados ao clube, depois viajei pelo mundo, conheci outras culturas, outras formas de trabalhar, e no Brasil o único lugar onde eu poderia atuar é o Flamengo, não há como ser outro lugar”, disse.
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