Por Roseann Kennedy
A partir desta quinta-feira o eleitor tem à disposição um portal para verificar os candidatos “ficha limpa”. O site foi criado por organizações não governamentais, envolvidas com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e com a Articulação Brasileira Contra a Corrupção e Impunidade, com o objetivo de tentar “fazer a lei pegar”.
É um mecanismo interessante. Porque é o próprio candidato que se inscreve no local, se quiser. Mas ao fazer o registro lá, informando que tem a ficha limpa, ele precisa prestar contas ao cidadão. Tem que protocolar documentos, assumir compromisso das suas declarações, apresentar o balanço financeiro de sua campanha. Detalhe: tudo precisa ser documentado.
É um mecanismo interessante. Porque é o próprio candidato que se inscreve no local, se quiser. Mas ao fazer o registro lá, informando que tem a ficha limpa, ele precisa prestar contas ao cidadão. Tem que protocolar documentos, assumir compromisso das suas declarações, apresentar o balanço financeiro de sua campanha. Detalhe: tudo precisa ser documentado.
Ou seja, quem não tem o que esconder é só se cadastrar. Com isso, o portal www.fichalimpa.org.br termina se transformando num palco comparativo, para escolher em quem votar, e vira também uma ampla base de dados para fiscalização das eleições deste ano. Porque, se as informações apresentadas estiverem erradas, o político é deletado do site. O usuário pode checar os dados registrados e denunciar se há alguma falsidade nas declarações.
Nenhum candidato a presidente, governador, deputado federal ou senador é obrigado a se inscrever. Mas acho que isso também é um bom filtro, porque dará para perceber quais candidatos estão realmente preocupados em fazer essa prestação de contas permanente à população.
Então, é recomendável, quando estiver pensando em quem votar, consultar se essa pessoa que quer seu voto está inscrita ali, com ficha limpa. As ONGs envolvidas com a campanha inclusive estão estimulando as empresas a só fazerem doações aos candidatos que divulgarem seus dados.
A iniciativa merece aplauso. Dá transparência às eleições, democratiza informações, permite maior envolvimento da sociedade na fiscalização do processo eleitoral.
Nenhum candidato a presidente, governador, deputado federal ou senador é obrigado a se inscrever. Mas acho que isso também é um bom filtro, porque dará para perceber quais candidatos estão realmente preocupados em fazer essa prestação de contas permanente à população.
Então, é recomendável, quando estiver pensando em quem votar, consultar se essa pessoa que quer seu voto está inscrita ali, com ficha limpa. As ONGs envolvidas com a campanha inclusive estão estimulando as empresas a só fazerem doações aos candidatos que divulgarem seus dados.
A iniciativa merece aplauso. Dá transparência às eleições, democratiza informações, permite maior envolvimento da sociedade na fiscalização do processo eleitoral.
Afinal, depois de toda a mobilização para aprovar a lei da Ficha Limpa, nada mais justo do que exigir que seja cumprida. Agora, se as decisões judiciais não vêm na velocidade desejada, que sejam adotadas as ferramentas possíveis para auxiliar o eleitor a elaborar os próprios filtros.
Ah! E vale observar que todos os partidos foram informados da criação do site. Ressalto isso para depois não ter que ouvir de um ou outro que não sabia dessa iniciativa. Neste caso, no mínimo, caberá à legenda explicar porque não divulgou a medida para seus candidatos.
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Fonte: Congresso em Foco
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