Chico era apelido e sobrenome ele não tinha. Já estava na casa dos 16 anos e havia percorrido meio Nordeste, desapegado da família, à procura de trabalho. Não tinha estudo, mas sabia que precisava de um documento que confirmasse a sua existência. Parou num cartório, entrou e anunciou: "Vim me registrar, sou abandonado de pai e mãe, não tenho nada na vida". A conversa deu certo. Logo, estava inventando um nome, dois sobrenomes e uma data de nascimento.
De menino, chamavam-no Chico da Aurora, redução carinhosa de Francisco acrescida do nome da irmã que o criou. O adolescente juntou rapidamente as letras e decidiu: Francisco Clemente Nicácio, Clemente, do padrasto, Nicácio, sobrenome materno. Escolheu uma data aleatória de nascimento e aproveitou para decretar a maioridade: "Nasci em 5 de fevereiro de 1933". A mãe havia dito, vagamente, que o filho era de 1935.
Pronto. Chico da Aurora, que já havia sido Chico Bento, conquistara um nome completo. Mais tarde, no acampamento da Camargo Corrêa, às margens da futura Barragem do Lago Paranoá, na nova capital do Brasil, ele se transformaria em Chico Sanfoneiro. É esse o nome pelo qual a cidade do Paranoá o conhece desde 1959, quando Francisco Clemente Nicácio chegou para adestrar as máquinas pesadas que ergueriam o muro de pedra, ferragem, areia e concreto que formou o lago .
De menino, chamavam-no Chico da Aurora, redução carinhosa de Francisco acrescida do nome da irmã que o criou. O adolescente juntou rapidamente as letras e decidiu: Francisco Clemente Nicácio, Clemente, do padrasto, Nicácio, sobrenome materno. Escolheu uma data aleatória de nascimento e aproveitou para decretar a maioridade: "Nasci em 5 de fevereiro de 1933". A mãe havia dito, vagamente, que o filho era de 1935.
Pronto. Chico da Aurora, que já havia sido Chico Bento, conquistara um nome completo. Mais tarde, no acampamento da Camargo Corrêa, às margens da futura Barragem do Lago Paranoá, na nova capital do Brasil, ele se transformaria em Chico Sanfoneiro. É esse o nome pelo qual a cidade do Paranoá o conhece desde 1959, quando Francisco Clemente Nicácio chegou para adestrar as máquinas pesadas que ergueriam o muro de pedra, ferragem, areia e concreto que formou o lago .
Fonte: correiobraziliense
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