Crédito: Portal Geografia Uol |
A Geografia está presente em inúmeras situações do cotidiano de todos nós e seus conhecimentos são muito úteis na leitura de artigos, revistas, jornais, principalmente na compreensão de conflitos e processos sociais, ou seja, na participação e entendimento do mundo em que vivemos.
Pensando nessas questões, percebemos o quanto é importante uma criança ou um adolescente aprender esta disciplina e desenvolver habilidades e competências ligadas à área. Porém, alguns indivíduos apresentam dificuldades específicas em relação ao processo de aprendizagem, impactando também o aprendizado de conceitos de Geografia.
Sabe-se que o déficit de atenção, associado ou não à hiperatividade, na maioria dos casos, compromete o desempenho escolar, já que a atenção seletiva para estímulos relevantes é condição para aprendizagem. O Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) é um distúrbio de base orgânica, e tem por principais características a dificuldade em manter o foco da atenção, o controle da impulsividade e de comportamentos e, em muitos casos, a hiperatividade.
Pensando na orientação, na localização e na representação, pode-se destacar o uso de mapas, do globo terrestre, de desenhos e a construção de maquetes para facilitar o reconhecimento da lateralidade e de outras habilidades
Acredita-se que os indivíduos apresentem essas características desde cedo, em um grau excessivo ou inadequado para a idade ou nível de desenvolvimento. Além dos sintomas básicos do transtorno, em mais de 50% dos casos existe comorbidade, com transtornos de aprendizagem, transtornos do humor e de ansiedade, transtornos disruptivos do comportamento e transtornos do abuso de substância e de álcool.
Muitas vezes, pais e professores descrevem a problemática como: “ele/ ela parece não ouvir”, “perde suas coisas”, “não se concentra”, “distrai-se facilmente”, “não consegue ficar na tarefa, não a termina”, entre outras características que são frequentemente vistas nas avaliações de casos do distúrbio.
Vale frisar que é essencial que o professor:
•Deixe claro suas expectativas na realização das atividades escolares;
•Faça uso de reforços/apoios visuais e auditivos;
•Fique atento à organização do aluno;
•Dê instruções claras; curtas e objetivas;
•Monitore o tempo dado para realização de tarefas e avaliações.
Muitas vezes é necessário fazer adequações ligadas ao tamanho de textos e enunciados, pois a capacidade de manter uma sequência de informações em mente é prejudicada pelo distúrbio.
É importante destacar que os sintomas do jovem com TDA devem ser recorrentes em ambientes diversos, trazendo prejuízos ao mesmo.
Fonte: Portal Geografia Uol
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