A falta de formação acadêmica dos professores do ensino básico pode ser um dos principais motivos para os baixos desempenhos registrados pela educação básica na Paraíba ao longo dos anos. Esta foi a conclusão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelado no estudo ‘A Paraíba no conceito nacional, regional e interno’, divulgado ontem. Segundo levantamento realizado pelos pesquisadores junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, apenas 59% dos professores do ensino básico possuem formação superior.
O dado é referente a 2009 e implica dizer que 41% dos professores do ensino básico não entraram na universidade ou não chegaram a concluir o curso superior. Para o Ipea, o déficit na formação de docentes pode estar diretamente ligado ao desempenho da Paraíba no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade de ensino nas escolas. Em 2009, a Paraíba foi um dos seis Estados a registrar o índice abaixo de quatro, em todas as etapas do ensino básico.
Nas séries iniciais do ensino fundamental a nota do Ideb na Paraíba foi 3,9 e nas séries finais a nota foi 3,2. Enquanto isto, em Estados como Minas Gerais e São Paulo, que possuem mais de 75% de seus professores com formação superior, a nota é maior que cinco. “Esses resultados sugerem que o Ideb é maior justamente nos Estados que têm os docentes mais bem formados”, concluíram os pesquisadores do Ipea no estudo divulgado ontem.
O professor Manoel Brasileiro faz parte da parcela de docentes que possuem nível superior. Ele leciona no Liceu Paraibano, em João Pessoa, e também acredita que a formação dos professores está diretamente ligada à qualidade do ensino. “É importante o professor não só concluir o curso de licenciatura, mas dar continuidade aos estudos, participar de capacitações e especializações”, opinou. “Um professor que não tem formação acadêmica vai ter deficiências tanto no que diz respeito à didática em sala de aula, quanto nos conhecimentos científicos. Isto prejudica diretamente a qualidade do ensino”, acredita.
O vice-diretor do Liceu Paraibano, Manoel Geraldo, afirmou que na unidade educacional não existem problemas com relação à formação dos professores e acredita que as dificuldades são mais frequentes no interior do Estado. “No interior você encontra muitos professores que não fizeram curso superior e também professores que têm formação em determinada área, mas estão lecionando outras disciplinas. Mesmo com a interiorização das universidades isto ainda acontece muito. Acredito que o principal motivo é que muita gente leva a educação como um bico, como um segundo emprego para complementar a renda, porque a profissão é muito mal remunerada”, afirmou.
A gerente de Recursos Humanos da Secretaria de Estado de Educação, Vera Lins, informou que é desenvolvido no Estado o Programa Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica. Segundo Vera, a formação para os professores que ainda não possuem ensino superior é oferecida pela Universidade Federal da Paraíba, pela Universidade Federal de Campina Grande, pela Universidade Estadual da Paraíba e pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba. “Oferecemos tanto formação superior quanto capacitações para a formação continuada”, salientou.
O dado é referente a 2009 e implica dizer que 41% dos professores do ensino básico não entraram na universidade ou não chegaram a concluir o curso superior. Para o Ipea, o déficit na formação de docentes pode estar diretamente ligado ao desempenho da Paraíba no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade de ensino nas escolas. Em 2009, a Paraíba foi um dos seis Estados a registrar o índice abaixo de quatro, em todas as etapas do ensino básico.
Nas séries iniciais do ensino fundamental a nota do Ideb na Paraíba foi 3,9 e nas séries finais a nota foi 3,2. Enquanto isto, em Estados como Minas Gerais e São Paulo, que possuem mais de 75% de seus professores com formação superior, a nota é maior que cinco. “Esses resultados sugerem que o Ideb é maior justamente nos Estados que têm os docentes mais bem formados”, concluíram os pesquisadores do Ipea no estudo divulgado ontem.
O professor Manoel Brasileiro faz parte da parcela de docentes que possuem nível superior. Ele leciona no Liceu Paraibano, em João Pessoa, e também acredita que a formação dos professores está diretamente ligada à qualidade do ensino. “É importante o professor não só concluir o curso de licenciatura, mas dar continuidade aos estudos, participar de capacitações e especializações”, opinou. “Um professor que não tem formação acadêmica vai ter deficiências tanto no que diz respeito à didática em sala de aula, quanto nos conhecimentos científicos. Isto prejudica diretamente a qualidade do ensino”, acredita.
O vice-diretor do Liceu Paraibano, Manoel Geraldo, afirmou que na unidade educacional não existem problemas com relação à formação dos professores e acredita que as dificuldades são mais frequentes no interior do Estado. “No interior você encontra muitos professores que não fizeram curso superior e também professores que têm formação em determinada área, mas estão lecionando outras disciplinas. Mesmo com a interiorização das universidades isto ainda acontece muito. Acredito que o principal motivo é que muita gente leva a educação como um bico, como um segundo emprego para complementar a renda, porque a profissão é muito mal remunerada”, afirmou.
A gerente de Recursos Humanos da Secretaria de Estado de Educação, Vera Lins, informou que é desenvolvido no Estado o Programa Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica. Segundo Vera, a formação para os professores que ainda não possuem ensino superior é oferecida pela Universidade Federal da Paraíba, pela Universidade Federal de Campina Grande, pela Universidade Estadual da Paraíba e pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba. “Oferecemos tanto formação superior quanto capacitações para a formação continuada”, salientou.
Fonte: Paraíba1
Nenhum comentário:
Postar um comentário